sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Saiu ! Saiu o último pôster de Watchmen !!


Bem , como todos já sabem , está chegando aos cinemas em pouco tempo , um dos maiores clássicos do HQs da DC Comics de todos os tempos . O nome desse filme é WATCHMEN !
Saiu o útimo pôster do filme ( o que significa que eletá perto ! ) !
Então , nós decidimos colocá-lo aqui . Assim que sair nos cinemas nosso repórter e crítico de plantão ( Calebe Lopes ) , irá assistí-lo e comentar sobre essa tão aguarda megaprodução .
Então , é só isso , curta o pôster , e fique com água na boca .
Ou melhor , nos olhos ...
Ou ...
Ah , deixa pra lá ! Vc já entendeu !

Crítica de STAR WARS - THE CLONE WARS


Crítica feita por : Dave Filone ( para o site Portal Cinema )

As décadas de 70 e 80 foram pautadas pelo sucesso arrebatador da saga “Star Wars”, durante anos milhares de fãs da saga cultivaram um enorme culto aos três filmes que contaram a fantástica história de uma Galáxia distante. Em 1999, George Lucas apresentou “The Phantom Menace”, o primeiro de três filmes criados para relatar os acontecimentos anteriores aos retratados na saga original, esta decisão de Lucas enfureceu os fãs de “Star Wars” que atacaram ferozmente a atitude capitalista do cineasta, contudo as prequelas acabaram por apresentar uma boa qualidade ao nível do enredo e imagem que lhes permitiu alcançar um sucesso moderado. Agora chega-nos “Star WarsThe Clone Wars”, um filme de animação que recupera a história da mítica saga, no entanto fá-lo de uma forma assustadoramente pobre e fraca que faz novamente sobressair os desejos capitalistas de Lucas e dos restantes responsáveis pela saga, ao mesmo tempo que denigre o legado de “Star Wars”.
Cronologicamente, a acção de “The Clone Wars” decorre entre os Episódios II (2002) e III (2005) e relata a Guerra dos Clones que devastou a Galáxia e que terminou com a extinção da República e o nascimento do glorioso Império. O filme transporta-nos para um cenário de devastação e guerra entre os maléficos Separatistas, com os seus enormes exércitos de andróides, e a República, auxiliada pelos seus exércitos de Clones e pelos Cavaleiros Jedi. O futuro da República e do Universo está nas mãos do jovem Anakin Skywalker, que juntamente com os Mestres Yoda e Obi-Wan Kenobi, vai tentar impedir que o Lado Negro triunfe sobre o bem.
O aspecto visual do filme acaba por ser o seu pior defeito, a animação computorizada do filme fica a léguas da qualidade apresentada pelos estúdios peritos neste campo, como a Pixar ou a Dreamworks, nem os trabalhos iniciais destes estúdios apresentavam uma qualidade tão má como a que nos apresenta “The Clone Wars”. A animação do filme faz-nos lembrar os efeitos visuais e tecnológicos de um mau videojogo dirigido a crianças ou pré-adolescentes, algo que contrasta com a maturidade e seriedade visual apresentada pela saga original.
O argumento também não ajuda a compensar a enorme falha do campo visual, este não consegue contextualizar devidamente a história acabando por oferecer ao público um enredo confuso e algo afastado da realidade “Star Wars”, contudo esta lacuna pode ser desculpada quando nos apercebemos que 70% do filme é ocupado por cenas de batalha, o que deixa pouca margem de manobra para diálogos ou explicações alongada.
Essas cenas de batalha que preenchem a maior parte do tempo do filme não passam de um fraco espectáculo visual repleto de batalhas laser de cores aguerridas e algumas explosões pobremente executadas, à medida que o filme se desenvolve estas cenas de acção ficam cada vez mais aborrecidas e deslocadas. Quanto ao elenco que empresta as suas vozes às personagens animadas do filme não tenho nada a dizer, cumprem a sua função e nada mais.
"Star Wars -The Clone Wars" é sem dúvida o pior produto da mítica saga criada por George Lucas na década de 70, o cineasta ocupou apenas o cargo de produtor nesta nova aventura no entanto, não deixa de ser o grande responsável por trazer de volta uma saga que já merecia um descanso definitivo e dar-lhe um filme de pobre qualidade que não faz jus ao seu passado.
É de relembrar que este filme funciona como lançamento para uma série animada baseada na história "Star Wars" que deverá estrear em Outubro nos EUA no canal Cartoon Network. A série contará com mais de 100 episódios baseados na Guerra dos Clones e será produzida pela LucasFilms Animation. Contudo isto não chega para explicar a fraca qualidade de uma obra com o nome "Star Wars" nem tão pouco chega para explicar como é que conseguiu chegar aos cinemas.

Samuel L. Jackson diz que pode não ser mais o Nick Fury da Marvel


Samuel L. Jackson já viveu Nick Fury no cinema por alguns segundos após os créditos finais de Homem de Ferro, mas seu nome não está garantido nos futuros filmes da Marvel - pelo contrário.

Ao Los Angeles Times, Jackson disse que as negociações com o estúdio falharam, nas palavras do ator, "porque parece que há uma crise econômica no mundo da Marvel Comics. Pelo visto agora vão arrumar outra pessoa para ser Nick Fury, ou pode não haver Nick Fury nenhum", emendou o ator, que poderia participar não só de Homem de Ferro 2 mas dos filmes do Capitão América e dos Vingadores.

O ator lamenta. "Eu encontrei Jon Favreau [diretor dos dois Homem de Ferro] no Scream Awards e ele disse 'espero que as negociações estejam rolando pra você, porque estamos escrevendo material com Nick Fury'. De repente, semana passada, converso com meus agentes e com meu empresário, e parece que as coisas não estão tão bem assim."

Pelo visto, a conversa emperrou quando foram tratar de dinheiro. Procurada, a Marvel só disse que não tece comentários sobre negociações ainda em andamento.

Iron Man 2 estréia em 30 de abril de 2010, Thor em 4 de junho de 2010, The First Avenger: Captain America em 6 de maio de 2011 e The Avengers em julho de 2011.

Crítica do filme HOMEM DE FERRO


Crítica feita por : Érico Borgo

Se tivesse que definir o filme do Homem de Ferro em apenas uma frase, provavelmente a empregaria comentando não a adaptação, mas sua produtora. Sim, porque o longa é um belíssimo começo para o Marvel Studios.

A gigante dos quadrinhos começa aqui uma promissora nova fase. Afinal, quem melhor para controlar o panteão de super-heróis com décadas de tradição que seus próprios responsáveis criativos? Ao assumir as adaptações de seu universo, a Marvel abre as portas para possibilidades diversas (a palavra "crossover", ou cruzamento de personagens, é a primeira que vem à mente).

Mais do que isso, a Marvel finalmente garante às versões das telas de seu universo o selo de qualidade com o qual estampa seus gibis. Nas mãos deles, um Elektra não teria acontecido, por exemplo. Tampouco um Motoqueiro Fantasma (espero). Isso porque não são executivos de Hollywood, sem conhecimento ou paciência para conhecer as tais "historinhas" que servem de base ao filme, no comando, mas bons e velhos nerds, no melhor sentido da palavra. E ao sair da sessão de Homem de Ferro fica a impressão de que não há nerds melhores que o diretor Jon Favreau e o time de roteiristas formado por Mark Fergus, Hawk Ostby, Art Marcum e Matt Holloway.

Pra começar, eles têm um entendimento excepcional de quem é Tony Stark e suas motivações, peneirando todas as suas fases e tirando daí para a competente trama de origem apenas o que há de mais interessante e guardando outros momentos importantes para a inevitável (e desejada, claro!) continuação. O bilionário da indústria bélica não é um herói no sentido convencional da palavra - nunca foi (ao menos quando bem trabalhado). Ele age como um herói visando o reconhecimento, saciando a própria vaidade, e não por altruísmo, como um Super-Homem. E o filme acerta esse aspecto na mosca.

Note como Stark só se envolve nos conflitos depois que eles o atingem de alguma maneira; ou como só decide sair de sua garagem, onde cria as incríveis armaduras que povoam o filme, depois de perceber que está sendo passado para trás. Stark é um vencedor, um cientista, um conquistador e, principalmente, alguém dificílimo de se relacionar. Tarefa árdua para qualquer ator, mas facilitada aqui pela presença de Robert Downey Jr., alguém que em sua celebrada carreira de altos e baixos tem todas as qualidades e defeitos acima. E ele faz a interpretação de Stark parecer um trabalho fácil…

Mas Downey Jr. é apenas a ponta de um elenco inspirado, que inclui uma contida Gwyneth Paltrow, um empolgado Terrence Howard e um sólido (ou seria "metálico"?) Jeff Bridges. Os protagonistas tratam a adaptação com seriedade, mas sem perder o tom aventuresco, meio "pulp" nostálgico e bem-humorado, que o seu diretor imprime. A seqüência na caverna dos terroristas é exemplo claro dessa linha, tanto pela narrativa, um ou outro exagero bem aplicado e o incrível visual (o especialista em efeitos animatrônicos Stan Winston acertou a mão outra vez na criação das realistas armaduras), que evoca os trabalhos do mestre dos quadrinhos Jack Kirby.

E mesmo quando o filme parece que vai descambar para um "momento com grandes poderes vêm grandes responsabilidades" o filme respeita seu público, evitando flashbacks, vozes-na-cabeça ou qualquer outro artifício gratuito. Stark segue um adorável escroto.

E para a alegria dos leitores de longa data, um caminhão de referências povoa a história. Vai da música do desenho animado sessentista do herói até um vislumbre do Máquina de Combate, passando pelo nascimento da organização S.H.I.E.L.D., a possibilidade da existência do clássico vilão Mandarim e outros detalhes que só quem é fã do herói deve pescar. Nada que limite o entendimento para quem está sendo apresentado ao herói só agora, mas um presente da Marvel a quem acompanha os quadrinhos. Justíssimo e, com o perdão da nerdice, merecido!

Crítica do filme HOMEM ARANHA 3


Crítica feita por : Érico Borgo

No primeiro filme ele ganhou seus poderes e aprendeu que deveria usá-los com responsabilidade social. No segundo, quase sucumbiu ao estresse dessa filantropia superpoderosa. No terceiro, desfruta de uma recém-adquirida celebridade - e paga o preço do sucesso e do distanciamento.

De certa forma, Sam Raimi, o criador independente de obras cultuadas como a trilogia Uma noite alucinante, também sofreu do “Mal de Parker”. No terceiro filme da série que adapta as aventuras dos quadrinhos do maior herói da Marvel Comics, o cineasta - hoje também uma celebridade - teve um dos orçamentos mais gordos já vistos no cinema: insanos 258 milhões de dólares. Com isso, empolgou-se com efeitos e possibilidades técnicas e desconectou-se do que fez os dois primeiros longas t�o excepcionais, o roteiro.

O maior erro de Homem-Aranha 3 é primário e encontrado em grande parte dos filmes de Hollywood: a necessidade de amarrar obsessivamente todos os personagens e obrigatoriamente inseri-los dentro do arco narrativo. Mania de curso de roteiro do tipo “receita de bolo” (quem já leu qualquer coisa do Syd Field sabe do que estou falando), em que todos os personagens precisam partir de um ponto e chegar noutro, aprender alguma coisa, crescer. Diabos, por que eles não podem passar o filme inteiro sem aprender coisa alguma? Por que todos os antagonistas têm que dividir núcleos dramáticos?

Nos excelentes Homem-Aranha e Homem-Aranha 2 algumas dessas idéias já apareciam, mas como o grupo era menor, ficava mais fácil explicá-las e justificá-las. Já o excesso de “gente” no terceiro filme exige um grau da chamada “suspensão de descrença” que desafia as leis da lógica - até mesmo as de um filme em que o protagonista foi mordido por uma aranha geneticamente alterada! Um exemplo simples pra ilustrar isso: Gwen Stacy (Bryce Dallas Howard) é colega de sala de Peter Parker (Tobey Maguire). Ao salvar um prédio em perigo na Ilha de Manhattan (1,5 milhão de habitantes), o Homem-Aranha depara-se justamente com… Gwen Stacy. Ao marcar um jantar romântico com Mary Jane (Kirsten Dunst) em um dos milhares de restaurantes da cidade, Parker encontra-se com… Gwen Stacy. Eddie Brock (Topher Grace), que mais tarde ira transformar-se no vilão vingativo Venom, antes de conhecer Parker estava saindo com… Gwen Stacy. Enfim, é mais fácil ser mordido por um queijo cottage radioativo que reunir tantas coincidências convenientes ao texto - e aqui só menciono uma de uma dezena. Há algumas muito piores, mas não quero estragar surpresas (desagradáveis). Onde está o acaso genuíno?

Nesse ponto o filme é tão falho que chega a fazer “retcon” na história da série. A palavra, pra quem não faz parte do nosso restrito mundinho nerd, diz respeito às “correções de continuidade” quando a origem ou o passado de um personagem não se adequam a uma necessidade narrativa contemporânea e roteiristas dão um “jeitinho”, geralmente safado, de alterá-la. Sam Raimi, seu irmão Ted e Alvin Sargent fazem exatamente isso em Homem-Aranha 3, mexendo lá atrás, na morte do Tio Ben, que estava tão bem resolvida no primeiro filme. E o público ficou estúpido repentinamente?

Rumores dizem que as filmagens começaram sem um roteiro concluído. Ao término de Homem-Aranha 3 fica a sensação de que isso realmente aconteceu tamanha a quantidade de absurdos.

Isso não significa, porém, que Homem-Aranha 3 não agrade por diversos outros aspectos - estáticos principalmente. A dinheirama sobra na telona, com efeitos especiais de cair o queixo nos nada menos que três novos vilões. O Homem-Areia (Thomas Haden Church), apesar de psicologicamente não chegar aos pés do saudoso Doutor Octopus (Alfred Molina, no segundo filme), dá um show de estilo. Sua transformação é sensacional, bem como seus agigantados arroubos de fúria granulada. Venom, o aguardadíssimo “Aranha do mal”, está igualmente perfeito, idêntico aos quadrinhos. Menos interessante é o Novo Duende (James Franco), mas a cena de pancadaria aérea entre ele e o Amigo da Vizinhança é uma das melhores do filme - talvez da própria trilogia.

Sensacional também é a sequência em que Parker, dominado pelo simbionte alienígena que praticamente caiu do espaçlo nele (olha a coincidência absurda aí de novo… com uma área de 85 km se em Manhattan, o bicho vai cair logo no pé do Aranha?) sai pela cidade totalmente alterado, seguro de si e totalmente sexy. É engraçadíssima e, mesmo sem efeitos e cascatas de dinheiro, faz valer o ingresso, juntamente com outras maravilhosas cenas cómicas (J.J. Jameson, a participação de Bruce Campbell…) que resgatam um pouco de dignidade ao texto.

Certos filmes crescem no público depois de serem assistidos. Homem-Aranha 3 empalidece. Por conta disso farei eu mesmo uma “retcom” no meu texto prévio do filme (Da Frigideira, leia aqui), removendo um “ovinho”* de sua nota final.

*Obs : Pra quem não acompanha o site Omelete , eles jugam o filme com ovinhos. Se o filme é excelente , dão 5 ovinhos para ele ( é o máximo que se pode dar ) . Se o filme é ruim , dão 1 . No caso do Homem Aranha 3 , ele recebeu 3 ovinhos .

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Crítica do filme WALL-E


Crítica feita por : Érico Borgo ( para o site Omelete )

Uma historinha curiosa antes de começar o texto do filme. Normalmente as sessões de imprensa (que exibem os filmes antes para os críticos) terminam bastante tranquilas. Afinal, em respeito pelo colega ao lado, você guarda suas opiniões sobre o que acabou de ver para si. A maioria, os melhores profissionais pelo menos, não querem influenciar ou serem influenciados. Em sessões de grandes filmes aguardados, porém, é comum aparições de uns tipos estranhos àquele ambiente. Na maioria das vezes são inofensivos... Mas na saída de Wall-E, preso no elevador da Disney enquanto ele se deslocava doze andares abaixo, tive que aturar um insistente sujeito que teimava em disparar sem convite suas impressões negativas sobre o que, naquele momento, eu já considerava uma verdadeira obra-prima. Felizmente pra ele, graças ao efeito pacificador do robozinho, calei-me e literalmente fingi não ouvir, estudando cuidadosamente os botões dos andares.

Esta é minha resposta que ele não merecia ouvir:

O Pixar Animation Studios é hoje o estúdio de Hollywood mais apaixonado pelo que faz. Fato.

Desde Walt Disney não havia no ocidente produtores tão empenhados em levar o mundo da animação a um novo patamar de qualidade técnica e narrativa. Aliás, muito mais narrativa que técnica. Diferente da maioria dos projetos de computação gráfica que se vê por aí, o meio aqui é mero veículo para a mensagem. Pense: Quando você se lembra de Toy Story pensa primeiro em Woody e Buzz Lightyear ou em como o visual era bem feito? E quando você lembra de Ratatouille? E de Incríveis? Monstros S.A? Procurando Nemo? Na Pixar a computação gráfica vem em segundo plano. O que ela cria são mesmo personagens e momentos eternos. "Personagens com apelo às crianças, mas que têm problemas adultos", como escreveu David A. Price no livro The Pixar Touch.

E Wall-E, o nono longa-metragem da irretocável carreira da empresa, é cheio desses personagens - e desses momentos.

Começa memorável já na primeira cena, uma tocante panorâmica pelo planeta Terra completamente tomado por torres de lixo. Lá embaixo, rastros na poeira, sem qualquer trilha sonora, um robozinho segue sua programação: Limpar a bagunça dos humanos. Surge então, sem qualquer alarde, o título do filme.

A cena é tão impactante que chega a dar arrepios... Cortesia tanto do diretor e co-roteirista Andrew Stanton (Vida de Inseto, Procurando Nemo) quando do consultor visual Roger Deakins. Sim, a Pixar contratou o diretor de fotografia de O Assassinato de Jesse James e Onde os Fracos Não Têm Vez, entre dezenas de outros projetos, profissional indicado a sete prêmios Oscar, para dar realismo ao movimento das câmeras virtuais e não-virtuais (já que pela primeira vez um filme da Pixar tem elementos reais, que não estragarei aqui).

Quanto ao robozinho, mais um engano vergonhoso daquele sujeito no elevador, que elencou com desprezo todas as referências visuais óbvias possíveis, como E.T., 2001, Star Wars, Contatos Imediatos... Enfim, todos os grandes clássicos da ficção científica. Wall-E é muito mais que mera homenagem a um gênero. O pequeno autômato apaixonado é Charles Chaplin - no espaço! A paixão cega pela robô Eve, a solidão, o interesse na humanidade, o jeito atrapalhado, os olhos tristes e ao mesmo tempo engraçados, os problemas com as autoridades e até mesmo a mudez (toda a "voz" do robô é composta por pequenos sons criados por Ben Burtt - o lendário designer de sons da série Star Wars) reforçam essa idéia de que esse mega-blockbuster tecnológico é, em essência, uma comédia romântica do cinema mudo.

Não pense, porém, que trata-se de algo "velho". A Pixar não esqueceu a ação e a coreografia digital de seus pixels é das mais empolgantes. O balé espacial de Wall-E e Eve é pra entrar para a história das animações ao lado do spaghetti com almôndegas de A Dama e o Vagabundo. E se o final soa um tanto óbvio e previsível, já estamos suficientemente cativados por esse personagem e seu universo pra chegar à feliz conclusão de que às vezes o óbvio bem realizado é exatamente o que queremos. E se isso não bastar, logo depois há aquela belíssima seqüência de créditos finais, verdadeira aula de história da arte, começando nas pinturas rupestres e seguindo até os gráficos digitais no estilo Atari. Gênios.

Os criadores encontram espaço ainda para encaixar questões ambientais e humanitárias sem soarem panfletários - e ainda assim obtendo algo tão impactante quando os documentários-denúncia que nos assustam nas telonas e na TV. Mas diferente desses filmes, Wall-E é otimista. Afinal, há algo de reconfortante em saber que o robozinho é definido pelas sutilezas materiais descartadas de uma raça incapaz de entender seu lugar ou viver em conjunto. Ao nos colecionar, Wall-E extrai o melhor de nós.

Parece que a Pixar tem mesmo fé na humanidade. E não é que também tenho mais fé no mundo sabendo que temos a Pixar?




Crítica do filme ARQUIVO X - EU QUERO ACREDITAR


Crítica feita por : Calebe Lopes

Pelo título, pelo seu peso ( porque é uma das frases principais da série ) , achei que o filme seria excelente .O jornal não o elogiava muito , sites da Internet também não .O trailer era confuso . Meu vizinho ( expert em filmes ) , que já tinha assistido, disse que era "legalzinho".
Como já dizia minha mãe :" legalzinho é sinônimo de ruim ! ".
Então como amo a série , decidi ver o filme.
Quando chegou às locadoras e as lojas, comprei-o sem mesmo assistir, só para tirar minhas
conclusões.
Primeira coisa que eu não fui com a cara do filme : não trata de alienígenas. Trata de uma coisa não tão sobrenatural.
Segundo : onde estão o agente Dogget e a esposa ? E por que o careca do Skkiner só aparece no final ?
Esse filme pelo menos qualquer um assiste e entende !
Não é como o anterior a esse , que quem não conhece a série , assiste , e entende lhufas nenhumas !
E por que o verdadeiro bandido só aparece no final e quase não o percebemos ?
Mas há um bom suspense no filme .Pude ver Mulder mais curioso do que nunca e Scully mais bela do que nunca .
Enfim , gostei do filme .
Mais para mais que para menos .
Não me arrependi tanto dele assim não sabe ?
Afinal , a verdade ainda está lá fora ! Ou será que não ?

Crítica do filme LIGA DA JUSTIÇA - A NOVA FRONTEIRA


Crítica feita por : Leonardo Monteiro

Entre as décadas de 50 e 60 , uma sociedade secreta invoca um ser monstruoso chamado Centro . Nisso , vários heróis de toda parte começam a se juntar para combater esse ser inimigo .
Assim , nasce a Liga da Justiça .
O filme mostra também o início e a história de alguns super heróis como : Lanterna Verde( Hal Jordan ) e Ajax ( John Jones ) .
No filme , há pontos bons e ruins - como todo filme -.
Exemplos de pontos bons :
-No desenho há muita ação
-Ele também é realista e tem até a presença de sangue ( em pontos até exageram ) , o que não é muito comum nos outros filmes nem na série.
No desenho , são apresentadas os uniformes originais ( os primeiros a serem criados ) dos personagens , que a população jovem , ou que não acompanha a Liga desde cedo conhecem .
-A presença de computação gráfica é frequente em aviões , naves , carros e prédios ( não há muito disso nos outros desenhos ) .
Exemplos de pontos ruins :
-O estilo de desenho é diferente do que todos estão acostumados a assistir e ver .
-A história é meio confusa para crianças entenderem .
-Se uma criança de hoje em dia que não conhece a LJ antiga e que não conhece a história do filme for assistir , não entenderá muito o que está se passando no enredo , porque o desenho começa e se passa no meio da história , e os fatos apresentados nos créditos iniciais são poucos para total compreensão do filme .

Mas vale a pena assisitir esse filme . Eu assisti e amei !!

"Explicar é preciso"


Bem , nós ( os criadores desse blog ; pq não é só uma pessoa que faz ) tiramos a maioria das matérias sobre filmes de outros sites ( Omelete , por exemplo ) . Queremos em breve fazer nossas próprias matérias , e também críticas de filmes , claro ! Pq Cinema , é com a gente mesmo !
Ah , e perguntas sobre o título do blog , não nos pergunte . Fluiu de um jeito fluído . Ah , vc entendeu né ? Ah , e você , que viu o vídeo no You Tube e ficou curioso sobre o blog , e decidiu visitar e blá , blá , blá , por favor comente , fale o que achou do nosso blog ! Espalhe ! Precisamos de que quem visita , se comunique deixe seu e-mail para enviarmos mensagens , por favor ! Enfim , precisamos saber sua opinião sobre o nosso blog ( "nosso" literalmente , pq o blog é meu e também é seu ora pombas !) ; então , comente !

Batman e Superman - Official Trailler ( Versão Olho Borboleta )

Próximo filme de Batman pode estrear em 2011


Produtor-executivo dos filmes de Batman desde os tempos de Tim Burton, Michael Uslan falou ao jornal de New Jersey Courier-Post que o novo filme do Morcego, apesar das indefinições, pode sair em 2011.

Uslan soltou a previsão de lançamento, mas não falou nada sobre a história ou possíveis vilões: "É uma daquelas situações em que, se eu contasse, teria que te matar", dramatiza. Isso não significa, antes que você pergunte, que o diretor Christopher Nolan já decidiu o que fazer com a continuação de Batman - O Cavaleiro das Trevas.

Neste fim de semana, Heath Ledger conquistou o prêmio póstumo de melhor ator coadjuvante no Screen Actors Guild Awards, o SAG, e o filme ganhou também o prêmio de melhor equipe de dublês em longa-metragem.

Exclusivo: Presidente da WB fala sobre filmes de Batman, Superman e Lanterna Verde


É uma oportunidade rara ficar frente a frente com Alan Horn, o presidente dos estúdios Warner Bros. A chance nos surgiu ontem, durante a première mundial de Sim, Senhor, o novo filme de Jim Carrey. Os assessores nos deram 1 minuto (sim, UM MINUTO) com o executivo no tapete vermelho - algo que nosso intrépido correspondente em Los Angeles Steve Weintraub conseguiu estender mais "incríveis" 37 segundos. Felizmente, Steve fala mais rápido que o Flash e conseguiu perguntar sobre praticamente todas as próximas séries de super-heróis do estúdio no cinema. Confira abaixo:

BATMAN

“Estamos conversando com Chris Nolan e esperando o momento certo, quando ele nos dirá suas idéias para uma ótima história. Chris fez um ótimo trabalho e adoraríamos que ele voltasse e fizesse mais um. A história é tudo e temos muito respeito por Chris. Temos um ótimo relacionamento com ele e vamos respeitar seu timing pois queremos acertar. Os fãs esperam isso - eles querem mais um filme sensacional - temos que dar a eles mais um filme incrível"

SUPERMAN

Quando veremos mais um Superman nas telas? “Provavelmente nos próximos anos. Estamos muito ansiosos para trazê-lo de volta"

LANTERNA VERDE

"Está no nosso quadro. Na passarela. Ainda não decolou, mas estamos muito próximos. É provavelmente a aposta mais segura como o nosso próximo filme de super-heróis, mas ainda não posso prometer isso nesse momento"

LIGA DA JUSTIÇA

"Ainda não"

É isso aí - direto da boca do homem que efetivamente decide quais os filmes que serão feitos pelo estúdio. Sem boatos ridículos que visam apenas uns cliques baratos (os mais recentes que circulam em sites sem qualquer crédito, pasme, falam de Eddie Murphy como Charada, Rachel Weisz como Mulher-Gato e Shia LaBeouf como Robin. Bela tentativa...).

Assim, vamos novamente aos fatos: Lanterna Verde possivelmente primeiro, Superman em planejamento, Batman esperando Christopher Nolan decidir a história e querer voltar e Liga da Justiça morto e enterrado (até que eventualmente ressuscite no futuro)!