quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Gwyneth Paltrow e Scarlett Johansson falam sobre Homem de Ferro 2





O Entertainment Tonight publicou as entrevistas completas que fez no set de Homem de Ferro 2 com Gwyneth Paltrow (Pepper Potts) e Scarlett Johansson (Natasha Romanoff / Viúva Negra).
Há pouca coisa de interesse nos vídeos, mas entre conversas sobre família e clima no set, Paltrow comentou que "a continuação começa com Pepper e Tony mais ou menos como os deixamos no primeiro filme, há uma certa tensão, mas eles continuam assistente e patrão. Mas Pepper recebeu uma oferta tentadora. Ela está progredindo profissionalmente, mas ao mesmo tempo se sente ameaçada pela nova assistente dele, vivida por Scarlett Johansson, e a situação fica ainda mais divertida de atuar".
Perguntada sobre o figurino da Viúva Negra, Johansson foi direto ao ponto: "O uniforme é... apertado. É sexy e ao mesmo tempo utilitário. Uma S.W.A.T. sensual. Nos quadrinhos ele é mais irreal, então tentamos dar a ele um certo realismo nos materiais, do contrário ele não seria funcional e eu não conseguiria fazer algumas das cenas - eu sou do tipo que gosta de ver os rostos dos atores em cenas de ação, então dispensei os dublês em várias delas, treinei e me preparei bastante para o filme".
Homem de Ferro 2 estreia em 7 de maio de 2010.
Leia mais sobre Homem de Ferro

Joe Quesada comenta tudo que pode sobre aquisição da Marvel pela Disney








Joe Quesada, o editor-chefe da Marvel Comics, resolveu usar sua coluna no site Comic Book Resources, a Cup o' Joe, para encerrar algumas das especulações sobre o negócio Marvel/Disney. Ele diz que será sua primeira e última entrevista sobre o assunto até que a fusão das empresas se conclua - a compra ainda está sendo analisada pelo SEC, agência do governo dos EUA que fiscaliza os grandes negócios entre empresas para evitar monopólios.
Na longa entrevista, ele diz que os fãs não devem se preocupar com mudanças no conteúdo dos quadrinhos da editora, que a Marvel já estabeleceu uma boa relação com a "irmãzinha" Pixar e que sabia da compra há um mês, mas teve que guardá-la a duras penas. Confira alguns trechos.
Sobre a visita de Bob Iger, presidente da Walt Disney Company, ao escritório da Marvel:
"Ele é muito inteligente, relaxado, elegante e agradável. Demonstrou-se muito interessado no nosso grupo, no nosso pessoal e no nosso trabalho, e esperava de nós, como guardiões do nosso conteúdo, que continuássemos a fazer o que fazemos. Ele repetiu várias vezes que o conteúdo é o que interessa, qualidade-qualidade-qualidade, que as pessoas são o mais importante e que ele quer que a Marvel continue a Marvel da mesma foram que a Pixar continua a Pixar. Temos nossa cultura, ela sempre nos trouxe sucesso e ele quer preservar isso. Afinal, não parece a decisão mais inteligente?"
Sobre possíveis mudanças no conteúdo dos quadrinhos Marvel:
"Bob [Iger] deixou bem claro que eles [a Disney] não têm qualquer intenção de mexer no conteúdo das nossas HQs ou de higienizar nosso material. Isso significa apenas que a Marvel ainda é a Marvel e que os quadrinhos que você conhece e ama continuarão como sempre foram. Bob deixou claro que a razão pela qual a Disney fez essa aquisição é porque eles amam o que fazemos e são nossos fãs há muito tempo. Querem que continuemos a fazer o que fazemos e, agora com um alcance global, poderemos fazer ainda mais."
Sobre saber da notícia há algum tempo:
"Um pequeno grupo de pessoas do lado criativo [da Marvel] foi abordado por Ike [Perlmutter, presidente da Marvel Entertainment] a respeito da fusão há mais ou menos um mês. Ele disse que Bob Iger e o pessoal da Disney queriam nos conhecer. Era um pequeno grupo que incluia Dan Buckley [publisher da Marvel Comics] e Kevin Feige [presidente do Marvel Studios]. Pelo lado da Marvel, fomos convidados a ir e ver se achávamos que essa fusão seria benéfica para a Marvel em todas as áreas, especialmente a criativa. [...] Saber o que eu sabia e manter isso em segredo foi muito difícil. A alegria que eu estava sentindo por dentro versus o que eu podia demonstrar foi algo mais difícil do que imaginava. [...] Também fiquei meio paranoico. Eu tenho uma camiseta retrô do Mickey que amo e às vezes visto para vir ao trabalho. Do momento em que ouvi a notícia, me policiei para não usá-la com medo de transmitir o segredo telepaticamente a alguém. Sério, meu, é minha camiseta predileta!"
Sobre a relação Marvel/Pixar:
"Sim, nos encontramos com [John] Lasseter [diretor de criação da Disney e da Pixar] duas vezes. Jantamos e tomamos café da manhã com John, e ele é um cara fantástico. Foi sensacional ver como a Pixar é parecida com a Marvel no que diz respeito ao ato da criação, como entendemos as histórias e como acreditamos em qualidade. Já li várias coisas sobre como a Pixar começou a fazer o que faz e sempre vi grandes semelhanças, mas ouvir John falar da Pixar como empresa e família deixou as coisas muito mais claras para todos nós."
Por obrigações de contrato, Quesada não pode falar nada sobre assuntos como quadrinhos Disney na Marvel, adaptação de grandes sucessos Disney (Piratas do Caribe, High School Musical) para os quadrinhos, sobre a Crossgen (editora de quadrinhos que foi comprada pela Disney após a falência), nem sobre qual o primeiro resultado da parceria Marvel/Pixar (Homem-Formiga ainda é só rumor). E repetiu que só volta a tocar no assunto quando a fusão das empresas estiver confirmada.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Crítica do Omelete para: THE SPIRIT - O FILME

Crítica feita por Marcelo Forlani

É triste o que vou dizer agora, mas como cineasta Frank Miller foi um dia um ótimo quadrinista. Desde que foi infectado pelo vírus hollywoodiano, ao co-dirigir Sin City com Robert Rodriguez, Miller mudou seu estilo, passou a usar chapéu e está uma caricatura do que foi um dia. Durante a última Comic-Con, eu o acompanhei em alguns painéis, e ele ficava fazendo caretas, fingia que não estava prestando atenção, enfim, criou um personagem com uma postura blasé quase insuportável.
Vale notar que essa é a segunda tentativa dele pela terra do cinema. Nos anos 90, ele escreveu os roteiros de Robocop 2 (1990) e 3 (1993), que ele jura de pé junto não têm nada a ver com o que foi filmado. Parecia que agora ia ser diferente. Ele tratou de esquecer o trauma (e a bronca) do passado e aproveitou a onda atual de adaptações dos quadrinhos para se lançar como criativo nessa mídia que não é a que o transformou em astro nos anos 70 e 80.
Depois que foi convidado a dirigir o projeto, Miller tentou imaginar como Will Eisner, o criador do Spirit, seu amigo e mestre, adaptaria a obra dos quadrinhos para as telas. Eisner, que foi um dos grandes estudiosos da Nona Arte, buscava sempre saídas inovadoras do ponto de vista artístico e narrativo. The Spirit - O Filme (2008) tenta ser inovador no seu visual, aproveitando que o cinema digital de hoje em dia permite uma liberdade praticamente absoluta na hora de criar algo.
Porém, liberdade sem disciplina é perigoso demais. E o Miller artista ganhou a disputa contra o Miller contador de histórias. Se tem um cenário virtual lindo e uma paleta de cores acinzentada que só realça as cores em momentos chave, toda essa fuga da realidade levou o filme para um lugar que não tem mais lógica e até soa virtual demais. É impossível não notar que há algo errado na cena em que Sand Saref (Eva Mendes mais voluptuosa do que nunca) mergulha em um lugar em que estava com água na altura da canela. E vê-la nadando, o que seria o sonho (molhado, claro) de muito marmanjo, mostra-se muito menos sexy do que poderia porque a cena foi filmada visivelmente fora da água.
Nesse momento do filme, o vilão Octopus (Samuel L. Jackson) e Sand disputam dois baús, cada um com um tesouro específico. Octopus está atrás do vaso com o sangue de Héracles. Enquanto a gatuna em roupas coladas quer o tesouro dos Argonautas. Para o filme não ficar com apenas 20 minutos de duração, cada um fica com o baú que o outro queria. Por meio de flashbacks descobrimos que Sand foi namoradinha de Denny Colt, o policial novato que acabou morto e se tornou Spirit (Gabriel Macht), o defensor de Central City. A trama vai se desenvolver até que todos os personagens tenham seus destinos cruzados - como manda a fórmula.
Junte à histriônica história momentos desnecessariamente violentos, merchandising mal feito, atuações caricatas e um sem-número de frases de efeito e você terá uma ideia do que é The Spirit - O Filme. Nem as lindas mulheres (Miller caprichou nas femme-fatales, escalando além de Eva Mendes, Scarlett Johansson, Jaime King e Paz Vega), a presença de Dan Lauria (o pai do Kevin Arnold) e o mais-que-exagerado Samuel L. Jackson conseguem salvar o filme de um fracasso anunciado - e cumprido. E digo isso com muito pesar, pois queria muito ter gostado do resultado final. A dúvida agora é: será que Hollywood vai dar a terceira chance ao Frank Miller?
Leia entrevista exclusiva com Frank Miller
Assista a clipes do filme

O Curioso Caso de Benjamin Button - Crítica

Crítica feita por: Calebe Lopes

Ultimamente, tenho assistido à muitos filmes tristes, com finais tristes, e sem noção...
O Curioso Caso de Benjamin Button é o contrário. Bem, mais ou menos o contrário: o filme trata de um homem cujo processo de vida é justamente o contrário do nosso - ele nasce velho(com 80 anos) e a partir que o tempo vai passando, ele vai rejuvenescendo, até morrer com 80 anos mas bebê. É meio louco, eu sei, mas é justamente esta loucura( bem criativa por sinal) que fez o filme ser um fenômeno. Acontece que o tal Benjamin( brilhante performance de Brad Pitt) se apaixona por uma garota e vice-versa. Só que o problema é que enquanto ela vai envelhecendo ele vai rejuvenescendo. Bem, é isso que faz o filme ser meio triste, porque já podemos imaginar o final, mas faz também com que seja um filme bonito, lindo, que nos faz refletir sobre o amor e sobre a vida. Essas coisas fazem com que o filme seja inesqucível, ainda mais por causa dos brilhantes efeitos especiais, que fazem que Brad Pitt vire desde um bebê na faixa dos 70, até um jovem adolescente de seus 20 anos. O filme então é marcado por isso, o amor de Benjamin e Deise( a mulher por quem se apaixona) e suas decepções por causa do problema de Benjamin. Acho que foi um bom filme, que rende boas lágrimas, muitas risadas( durane todo o filme, há um velho que conta como foi atingido por um raio 7 VEZES!!! ) e a reflexão sobre a vida que todos necessitamos fazer( se estamos vivendo bem, da maneira certa e qual a melhor forma de envelhecer, etc.). Boa opção de filme, para quem ama se emocionar, por isso, eu recomendo-o.

domingo, 5 de julho de 2009

Tropa de Elite 2 terá foco em crimes cometidos por pessoas mais poderosas


Segundo a coluna Mônica Bergamo, no jornal Folha de São Paulo , Tropa de Elite 2 mostrará a crimilidade entre as pessoas poderosas no Brasil. Sobre o Capitão Nascimento (Wagner Moura, de Romance ), ainda de acordo com a jornalista, ele aparecerá mais velho e, desta vez, como funcionário da Secretaria de Segurança do Rio de Janeiro. Uma outra diferença na sequência é sobre as cópias que serão distribuídas. Bergamo publicou que a intenção da produção é não fazer pré-estreia e sem sessões para críticos. Tudo isso para sentir a reação do público e não da imprensa. Além de Wagner Moura, Selton Mello ( Meu Nome Não é Johnny ) também está confirmado no elenco de Tropa de Elite 2 . Fernanda Machado, que viveu estudante Maria no primeiro filme, já está em negociações. Bráulio Mantovani ( Última Parada 174 ) está a cargo do roteiro, que ainda se encontra na fase de desenvolvimento, mas já há previsão para o começo das filmagens, janeiro de 2010. Tropa de Elite já foi exibido em vários países e ganhou o Urso de Ouro no último Festival de Berlim. Foi o filme nacional mais visto nos cinemas brasileiros em 2007.

Estúdio ainda está decidindo se lançará X-Men Origens: Magneto ou X-Men First Class





De acordo com um entrevista ao SuperheroHype, David Goyer (roteirista de Batman Begins ), responsável pelo roteiro de X-Men Origens: Magneto revelou que a FOX ainda não sabe se vai lançar um filme do mutante ou se vai apostar na história dos jovens X-Men, X-Men First Class. Estamos conversando sobre o projeto. A Fox está tentando decidir se faz um filme dos jovens X-Men, ou se faz mais sentido escolher Magneto. A decisão está nas mãos deles , disse. O filme contará a história de Eric Lensherr, ex-prisioneiro de campo de concentração nazista que desenvolve poderes especiais e busca por vingança, após o trauma causado pelo assassinato de sua mulher e filha. A produção deve mostrar também a amizade do futuro vilão Magneto com o professor Charles Xavier que, assim como ele, tem habilidades especiais. Na franquia de filmes X-Men, Magneto é vivido por Ian McKellen e o professor Xavier por Patrick Stewart. Na nova produção sobre o mutante, o elenco ainda não foi confirmado. Enquanto o estúdio não resolve, a única certeza que temos é que o mutante Deadpool, interpretado por Ryan Reynolds ( Três Vezes Amor ) ganhará o seu longa-metragem. A data do início das filmagens não foi divulgada, mas o longa deve estrear nas telonas em 2011 nos Estados Unidos. O primeiro que contou a história de sua origem foi Wolverine, que arrecadou mais de US$ 150 milhões, segundo os dados do site Box Office Mojo .

Watchmen será relançado nos Estados Unidos



Após mais de quatro meses da data de estreia, Watchmen – O Filme vai reestrear nos cinemas norte-americanos, segundo informou o Worst Preview . A Warner Bros. vai recolocar o filme nos cinemas de Dallas, Los Angeles, Minneapolis e Nova York. O longa chegou ao circuito comercial em 6 de março, após uma disputa envolvendo as distribuidoras Fox e Warner Bros. - esta saiu vencedora. A novidade do relançamento é o acréscimo de mais 25 minutos na edição do filme. Com isso, o longa terá 198 minutos (3 horas e 18 minutos). A trama é ambientada numa realidade fictícia norte-americana nos anos 80, quando um grupo de super-heróis aposentados começa a ter sua vida ameaçada. Rorschach (Jackie Earle Haley, de Pecados Íntimos ), detetive que usa uma máscara desfigurada, e o Coruja (Patrick Wilson) passam a investigar a identidade do vilão antes que suas próprias vidas corram perigo. A reestreia vai ocorrer uma semana antes da Comic-Con , a tradicional feira de HQs. O diretor Zack Snyder vai apresentar a exibição.

domingo, 28 de junho de 2009

Star Trek - A série

Matéria retirada do Omelete, escrita por Ederli Fortunato & José Aguiar


Guinan

O capitão Sisko

A estação espacial Deep Space 9

DS9 - A tripulação

A rainha Borg

A tripulação da Voyager

A borg Sete de Nove

A tripulação da primeira Enterprise, liderada pelo capitão Archer.

Primeiro contato

Imagine a cena:

Imagine a cena:

Darth Vader, o capitão boa pinta da nave estelar Enterprise, ordena a seu fiel oficial de ciências, o Sr. Spock, que teletransporte os prisioneiros Han Solo e seu fiel ajudante peludo, o tenente Worf para o calabouço de Jabba, o Ferengi.

Ridículo? Para os fãs, ou, no mínimo, admiradores de ficção científica, talvez, mas, na cabeça de muita gente, uma aventura como essa é bem possível. Isso porque, apesar da fama, a vaga semelhança entre os nomes Star Wars (Guerra nas Estrelas) e Star Trek (Jornada nas Estrelas) torna os dois universos uma coisa só.

A semelhança, no entanto, morre nas estrelas, ou melhor, no nome. As duas séries hoje já são parte da cultura popular, e responsáveis por boa parte da popularização da ficção científica nas últimas décadas do século passado (estamos no século 21, lembra-se?). Porém, seguindo rumos completamente diferentes.

Não vem ao caso discutir qual delas é a melhor. Star Wars talvez seja mais pop, com suas explosões e clara inspiração nas histórias medievais de cavaleiros e princesas, com vilões e mocinhos definidos até na cor de suas roupas. Mas com o aniversário de 40 anos da série, chegou a hora de relembrar o universo criado por Gene Roddenberry.

Onde nenhuma série jamais esteve
A Enterprise Original

Jornada nas Estrelas foi originalmente produzido pelos estúdios Desilu, de propriedade da estrela cômica Lucile Ball e seu marido, Desi Arnaz, que os brasileiros, e o mundo, conhecem da série I Love Lucy.

Hoje marco na TV mundial, Star Trek não agradou muito no começo. O primeiro piloto foi condenado como muito cerebral para a TV. Como talento sem sorte não adianta nada, a série ganhou uma segunda chance. Um novo piloto foi produzido (algo inédito na história da TV norte-americana) e acabou dando origem à série, que nunca foi o sucesso nos índices de audiência que os executivos da TV exigiam e exigem, mas que conquistou um público não só fiel, mas também muito organizado, que manifestou-se primeiro contra o cancelamento e mais tarde a favor das reprises, e até do batismo do ônibus espacial.

O que era cult, com os anos passou ao status de fenômeno cultural e séries foram derivadas do programa original:, A Nova Geração, A Nova Missão e Voyager e Enterprise, além de uma série em desenho animado e de passar para o cinema, gerando anualmente milhões de dólares em produtos licenciados que vão de gravatas a games, passando por livros e pratos de porcelana e até uma atração em Las Vegas.

Mas de onde vem tamanha devoção? Ao contrário da rival Guerra nas Estrelas, em que a pirotecnia prevalece sobre o enredo, Jornada sempre primou pelo caráter humanista de suas histórias. Mesmo recheada de tecnologia futurista, como o teletransporte, ou armas phaser, o foco da Série Clássica era, na verdade, os conflitos dos anos 60, como o racismo ou os hippies. Valendo-se da roupagem da ficção, temas como estes passavam pela censura da época, mas o público lentamente entendeu o recado. Inovadora, a produção ousou até mesmo o primeiro beijo interracial da TV.

A Série Clássica, ou Kirk, Spock, McCoy e cia.

O seriado estreou na TV americana em 8 de setembro de 1966, O primeiro piloto jamais foi exibido, embora algumas cenas tenham sido usadas num episódio posterior. Para a segunda chance, a tripulação foi trocada, permanecendo apenas Leonard Nimoy, o alienígena de orelhas pontudas conhecido intergalaticamente com Sr. Spock. William Shatner entrou como o novo capitão, o mulherengo James Tiberius Kirk. E De Forest Kelley tornou-se o esquentado Dr. McCoy.

O trio era a alma do seriado: as deliciosas discussões entre o emotivo McCoy, sempre fazendo comparações estapafúrdias como sou um médico, não um pedreiro e o lógico Spock, eram os dois lados da mesma moeda. Equilibrados por um Capitão que era a soma das qualidades de ambos e que sempre que podia acabava rasgando a camisa, para a alegria da audiência feminina. O fato acabou até virando piada em Galaxy Quest, filme-paródia totalmente calcado na carreira de Jornada nas Estrelas.

Completavam a tripulação da Enterprise o engenheiro-chefe Scott, a negra Tenente Uhura, o oriental Sulu e o jovem russo Checov. Uma pluralidade étnica impensável em tempos de Guerra Fria ou de conflitos raciais, e ainda mais poderosa quando se sabe que Roddenberry era filho de um racista.

Contando com muita criatividade e orçamentos enxutos, a série conseguia a proeza de tornar emocionantes até batalhas espaciais sem tomadas externas. Quando a Enterprise era atingida, a ponte de comando estremecia, o equipamento explodia e os atores se jogavam no chão. E só. Poucas naves apareciam, e os aliens, quando muito, tinham uma aparência levemente diferente da nossa. Para economizar nas cenas de descida aos planetas, foi inventado o teletransporte, para economizar no figurino e na maquiagem dos ets, todos os planetas visitados eram Classe M, ou seja, com atmosfera igual à Terra. Outro reflexo da contenção de gastos era o conceito de que os mundos se desenvolviam em paralelo. Por um motivo ou outro, a cultura de nossa Terra era assimilada por outros mundos e nossos intrépidos exploradores se viam presos em meio a uma sociedade industrial baseada na Roma Antiga ou mesmo vivendo assolada por gângsteres da época da lei seca. Argumentos que facilmente poderiam cair no ridículo eram prato cheio para divertidas e inventivas histórias.

Claro que nem tudo era perfeito. Nenhum seriado é capaz de produzir de 22 a 26 episódios de alta qualidade por temporada. E, em qualquer lista, o vencedor da categoria ruim demais é O Cérebro de Spock, em que nosso amigo vulcano tem sua privilegiada massa encefálica roubada. Outro fato negativo era que, fora a santíssima trindade, os demais membros da tripulação nunca tiveram muito espaço para se desenvolver como personagens.

Entre 1973 e 74, os fãs se contentaram com uma série animada (22 episódios), produzida pela Filmation, produtora de sucessos como Flash Gordon, He-man e She-ra. Ainda nos anos 70, a tripulação original da Enterprise ameaçou voltar a telinha em uma nova série, intitulada Star Trek - Phase II. Porém, o estrondoso sucesso de Guerra nas Estrelas mostrou o potencial que a franquia teria no cinema. Abandonada, a nova série deu lugar a Jornada nas Estrelas - O Filme, o primeiro de dez longas-metragens realizados desde 1979.

Mudando a Tripulação - A Nova Geração

Um novo seriado na tv só aconteceria em 1986, com a estréia de A Nova Geração. Ambientada no século XXIV, cerca de 80 anos depois de Spock e cia, a nova Enterprise era comandada agora pelo capitão Jean-Luc Picard (Patrick Stewart). Com efeitos especiais de ponta, a série amadureceu as idéias da original, se tornou um enorme sucesso no mundo todo e até substituiu os personagens originais no cinema.

Mas, as coisas não foram fáceis para essa nova tripulação. Além de vencer o desafio de substituir a tripulação original, o elenco teve que superar um primeiro ano fraco, com poucos episódios de destaque, graças aos argumentos muitas vezes chatos e pouco originais. Colaborava para isso a presença do irritante filho da Dra Crusher, a médica da nave: o alferes honorário (e gênio-mirim) Wesley Crusher. Sem falar que o figurino da tripulação tinha o maior jeito de pijama... Mas tudo isso foi superado e a série finalmente decolou no terceiro ano. Novamente a sorte colaborou, porque é pouco provável que hoje em dia um estúdio desse tamanha colher-de-chá para uma série conseguir resultados.

Com mais tempo, e um orçamento bem mais polpudo, o elenco principal teve mais espaço para se desenvolver. O tenente andróide Data (Brent Spinner), que a princípio parecia ser uma variante simpática do frio Sr. Spock, revelou-se um personagem carismático e complexo e, mesmo desprovido de emoções, o mais humano da tripulação. Ao lado do amigo LaForge, o engenheiro cego da nave (aquele cujo visor parece um radiador de carro), eles exploraram a equação humana. O imediato Will Riker, a princípio um clone de capitão Kirk, permaneceu mulherengo, mas mostrou-se valoroso e competente como o segundo em comando. A conselheira Diana Troi, por sua vez, foi pouco aproveitada. Num dos momentos mais improváveis da franquia, ela teve um romance com o esquentado tenente Worf (Michael Dorn), o klingon da tripulação. O personagem de Dorn, aliás, foi uma das grandes surpresas da nova série. Como os Klingons sempre foram os tradicionais vilões da Série Clássica, ver um deles vestindo o uniforme da Frota gerou longos debates entre os fãs. A produção, e Roddenberry, na época da estréia ainda vivo, sempre rebateram com o óbvio: as guerras um dia terminam e inimigos tornam-se aliados. Worf, dividido entre a cultura Klingon e a humana, na qual foi criado, trouxe para a série os bastidores do Império, traições, assassinatos, e um visual muito diferente dos klingons da primeira série.

E o que dizer do austero capitão Picard? Mais cerebral que seu antecessor, seu personagem encarna as virtudes que a humanidade almeja. Mesmo sendo um tipo reservado ao extremo e com certa dificuldade em expressar sentimentos. Mas é justamente nessas falhas que se ampara a série, fugindo aos heróis estereotipados e simplistas. Com isso, Jornada estava sedimentada de vez.

Novamente, mesmo sendo a série a mais cara produzida na época, a pirotecnia ficou em segundo plano. Apesar das maravilhas do holodeck, os personagens não abriam mão de coisas simples como um bom livro de papel ou de sonhar com uma idílica vida no campo. A Nova Geração abriu novos horizontes com uma ficção de primeira categoria, explorando melhor a Federação dos Planetas Unidos e conhecendo novos adversários: Q, o ser onipotente que, tal como o Sr. Mxyzptlk das histórias do Superman, se diverte atazanando Picard; os Ferengi, patética raça de mercadores e os terríveis Borgs, ciborgues que assimilam culturas alheias e se comunicam através de uma consciência coletiva.

Durante as sete temporadas da Nova Geração, uma das participações especiais mais marcantes foi a da comediante Woopy Goldberg. Ela integrou o elenco, no papel de Guinan, a proprietária do bar da nave.

Saindo da nave - Deep Space Nine

Em 1993 estreou Deep Space Nine (conhecida aqui como A Nova Missão). A série trocou o modelo caravana no espaço pelo forte apache, situando sua história numa base estelar nos limites do território da Federação, cercada de inimigos e comandada pelo oficial negro Benjamin Sisko (Avery Brooks). DS9 mostrava uma visão menos otimista do futuro das Jornadas anteriores e assim como a Nova Geração, eles também demoram a engatar.

Ao contrário das tripulações anteriores que resolviam um problema e partiam, a equipe de Sisko convivia com as conseqüências de seus atos, num ambiente inspirado pela situação da faixa de Gaza, na Palestina, uma área do espaço entregue pelos Cardassianos após um tratado de paz com o qual nenhum dos lados ficou feliz.

A série também enfrentou o fato de estrear na mesma época de outra igualmente ambientada numa estação: a conceituada Babylon V, de Joe Straczynski. A influência do sucesso da concorrente foi nítida. Assim como Babylon, Jornada deixou de produzir apenas episódios fechados ou, no máximo, duplos, e ganhou histórias mais longas, contadas em arcosde vários episódios. A série também competia dentro de seu próprio universo, já que A Nova Geração ainda estava sendo exibida quando DS9 estreou.

O ponto de partida da história é dos momentos de maior drama da Nova Geração, a batalha de Wolf 359 contra os Borgs, quando Picard, assimilado pelos seres mecânicos, destrói a frota da Federação. Entre os mortos estava a esposa de Sisko.

Além dos cardassianos, que iniciaram a série como os grandes vilões da história e depois foram substituídos pelos Dominion, surgiram também os Trils, seres parecidos com uma lagarta, porém inteligentes e capazes de viver por séculos.

DS9 quebrou de vez o conceito do futuro cor de rosa criado por Gene Roddenberry, a ponto de ser rejeitada pelos fãs mais radicais, que apontavam que o criador do universo Jornada nas Estrelas jamais aceitaria os conflitos pessoais e a longa guerra mostrada na série. Num de seus momentos mais dramáticos, Sisko discursou explicando que os comandantes da Frota olhavam pela janela de sua sede na Terra e viam o paraíso, enquanto a área ocupada pela estação estava muito longe disso. E em In the Pale Moonlight, um dos roteiros mais bem construídos da TV, Sisko envolve-se na manipulação dos fatos para garantir que a guerra tome o rumo favorável à Frota e conclui: posso viver com isso.

Definitivamente, DS9 era uma série diferente das outras. E, por isso mesmo, mais difícil de assimilar. Para dar impulso à história, a produção presenteou a tripulação com a Defiant, uma nave originalmente construída para enfrentar os Borgs, armada até os dentes e capaz de levar a tripulação para fora da estação de vez em quando. Mas Deep permaneceu mais pesada do que o universo Jornada normalmente é.

De volta a uma nave - Voyager

Em 1994, Voyager trouxe a primeira nave comandada por uma mulher, a Capitã Janeway. Por alguns dias a produção comemorou a contratação de Genevieve Bujold, estrela de Ana dos Mil Dias. Desacostumada aos rigores da gravação de seriados, com dias de 18 horas para os atores principais e dez meses de filmagem por ano, a atriz logo percebeu que ali não era seu lugar e pediu para sair. Foi substituída por Kate Mulgrew.

A série tentou trazer de volta o sentido de ir a algum lugar que a produção julgava ter sido deixada de lado em DS9.

Perdida numa região inexplorada da galáxia, sua tripulação foi onde ninguém jamais esteve na tentativa de retornar à Terra. É considerada a mais fraca de todas as séries de Jornada. A capitã ficou longe do carisma dos outros comandantes, e o primeiro oficial, Chakotay (Robert Beltran) foi tão desperdiçado que o ator terminou sua participação reclamando dos roteiros em alto e bom som. Inicialmente, Chakotay foi o ponto de partida da história. Membro de uma comunidade de índios da Terra que havia partido da Terra para colonizar outro planeta, ele viu toda sua área do espaço ser entregue aos Cardassianos num tratado de paz. Revoltado, Chakotay deixou a Frota e integrou os Maquis, um grupo armado dedicado a defender os colonos dos Cardassianos.

Assim como as outras séries, Voyager também tinha seu mestiço em conflito, a engenheira B’Elanna Torres, metade Klingon, metade humana, o primeiro vulcano negro, Tuvok, e o melhor personagem da série, o brusco e pouco amigável Doutor, um médico holográfico, interpretado por Robert Picardo.

A série ainda apelou para o subterfúgio pouco louvável, mas eficiente, de incluir no elenco uma tripulante em trajes justíssimos para alavancar a audiência: a borg Sete de Nove (Jery Ryan).

O Pretérito do Futuro - Enterprise

Depois de ir a um futuro tão distanque a ponto da crítica e do público reclamarem do excesso de tecnobaboseira e da solução sempre apoiada em algum malabarismo do engenheiro, a série acabou encalhada. Uma nova série no futuro, além de pouca novidade, teria também um custo muito alto nos efeitos especiais. Assim, a idéia foi voltar no tempo, sacudir a concordância do universo Jornada nas Estrelas, e contar a história de uma Enterprise nunca antes citada, a NX-01, que existiu um século antes de Kirk.

Nesse novo cenário, o ponto de partida é o longa Primeiro Contato, que mostrou a chegada dos vulcanos à Terra. Anos depois desse primeiro encontro, os orelhudos compatriotas de Spock ainda tratam os humanos como incapazes e entregam tecnologia em conta-gotas. A situação muda com um Klingon sendo abatido num milharal e os humanos decidindo colocar a Enterprise para fora da doca e levar o klingon ferido para sua casa.

O novo capitão escolhido foi Scott Bakula, um veterano da TV famoso como protagonista de Contratempos. Archer, seu capitão, é um homem deslumbrado pelo espaço, assim como sua tripulação. Tudo é novo, o teletransporte nunca foi usado para mover humanos, o tradutor universal ainda está sendo desenvolvido, o chefe de armas é louco para explodir alguma coisa e a produção não resistiu e colocou uma vulcana numa roupa colada como oficial de ciências.

A série durou até maio de 2005, quando despediu-se com um episódio duplo. Mas não foi sem luta... os fãs tentaram salvá-la a todo custo, chegando até a arredar dinheiro para a produção. Não deu certo. Todas as doações foram devolvidas e a franquia Jornada nas Estrelas embarcou em um merecido (e triste) descanso televisivo, o primeiro desde 1987, quando A nova geração entrou no ar, seguida de Deep Space Nine, Voyager e, enfim, Enterprise.

Roteiristas criarão um herói especificamente para o filme do Lanterna Verde


Nos quadrinhos, a galeria de seres que integram a Tropa dos Lanternas Verdes já é bastante diversificada: ao lado do representante terráqueo, há outros tantos que patrulham outras regiões do universo. Não satisfeitos, os roteiristas do filme do Lanterna Verde, Marc Guggenheim, Greg Berlanti e Michael Green, criaram mais um, para aparecer em Green Lantern.

"Uma das nossas regras é: não crie para o filme um Lanterna novo se já existir nas quadrinhos um que se encaixe no que você precisa. Só existe um único Lanterna que criamos do zero, mas é por uma razão específica", disse Guggenheim à MTV. Ele não diz o motivo, nem revela se veremos no filme figuras conhecidas da tropa, como Kilowog e Tomar-Re.

A versão mais recente do roteiro foi entregue à Warner no fim de semana. "Estamos basicamente naquela fase de transformar um roteiro de leitura em um roteiro pronto para ser filmado", disse Guggenheim sobre a série de revisões no texto.

Martin Campbell (Cassino Royale) dirige o filme, que conta como Hal Jordan se tornou o herói do título. A pré-produção começa em julho e as filmagens, em novembro, em Sydney, na Austrália. O filme estreia em 17 de junho de 2011.

Zack Snyder diz que Frank Miller já começou a escrever continuação de 300


Durante uma coletiva de imprensa ontem para promover os Blu-rays de seus filmes, Zack Snyder falou a respeito da continuação de seu épico grego 300.

"Eu sei que Frank [Miller] está atualmente escrevendo a sequência de 300. Já começou a desenhar e parece que está até o pescoço no projeto. Acho que ele voltará à Grécia para mais inspiração", informou - referindo-se à história em quadrinhos que Miller lançará antes do projeto da adaptação começar.

Sobre o filme, ainda é cedo para afirmar muito coisa, mas Snyder acredita que usará a mesma tecnologia do primeiro. "Pelo que Miller me falou, será maior em escala em termos de cenários e terreno. Veremos Atenas, o mar Egeu e outros lugares. Haverá oportunidade para uma visão mais ampla, mas eu espero manter a estética idêntica. O que fizemos com 300 não foi uma revolução - é quase a mesma coisa que usam na TV como o homem do tempo. Ao invés dos mapinhas é Esparta ao fundo... será a mesma coisa, mas sob esteróides", disse ao Coming Soon.

Vale lembrar que Snyder várias vezes comentou que só dirigirá um novo 300 se Miller primeiro desenhar uma nova HQ, lançá-la e as pessoas apreciarem o resultado. O estúdio, claro, gostaria de apressar o processo e pediu que ele se sentasse com Miller para escrever o roteiro e, quem sabe, tirar disso uma graphic novel. O diretor recusou a proposta.

Não há qualquer previsão de lançamento da HQ ainda.

Peter Jackson e Guillermo Del Toro revelam mudança em O Hobbit


Em entrevista à revista Empire, Peter Jackson e Guillermo Del Toro disseram que o filme em duas partes de O Hobbit sofreu alterações.

Originalmente, a adaptação da obra que apresentou a Terra-média na literatura teria um filme fiel ao livro seguido por outro que pretendia mostrar o que houve nos 60 anos entre o romance de J.R.R. Tolkien e sua próxima obra, O Senhor dos Anéis. Agora, isso mudou.

“Decidimos dividir O Hobbit em dois filmes, incluindo o Conselho Branco e as idas e vindas de Gandalf a Dol Guldur”, explicou Del Toro. “Achamos que seria um erro tentar enfiar tudo em um filme apenas. A ideia incial era realizar O Hobbit e isso permitirá que façamos a adaptação com mais estilo que O Senhor dos Anéis, completou Jackson.

O que nenhum dos dois comenta é que dessa maneira fica também o espaço para um eventual sexto filme da saga... aquele que eles estavam planejando e que mostraria o que houve entre as duas histórias. Mas isso não passa de conjectura omelética.

O primeiro filme está agendado para sair em 2011. O fim da saga, em 2012.

Escritores explicam por que vão ressuscitar a Saga do Clone do Homem-Aranha


Diante da notícia de que a Marvel Comics planeja dedicar uma minissérie de seis edições à Saga do Clone do Homem-Aranha, os roteiristas Howard Mackie e Tom DeFalco, envolvidos na mini, tentaram explicar o inexplicável: por que diabos ressuscitar uma das várias monstruosidades montadas para alavancar a venda de quadrinhos nos anos 90?

Os motivos: é a chance que eles têm de "contar a história como deveria ter sido", sem as intervenções editoriais que a tiraram dos trilhos há mais de 10 anos. Além disso, eles acreditam que a saga não é tão odiada como tantos pensam, dizem Mackie e DeFalco (que estiveram envolvidos na saga original) em entrevista ao Newsarama.

Por que a Saga do Clone saiu dos trilhos? A história errada na hora errada. "Não tinha-se essa idéia de uma 'saga' do clone. Era simplesmente uma história com a qual os escritores do Aranha estavam entusiasmados. Era para ser contada nas quatro séries do Aranha por apenas três meses", diz Mackie. DeFalco completa: "Os quadrinhos estavam passando por um momento difícil quando a história começou. Todas as editoras queriam fazer o grande evento do próximo mês e as lojas ainda tinham estoques do evento do último mês. O escritório editorial do Homem-Aranha veio com uma história interessante, mas outras forças se meteram e tudo saiu do controle".

As "outras forças" são o que ficou conhecido como "Marvelution". DeFalco foi destituído como editor-chefe da Marvel e a editora ficou separada em várias pequenas unidades, cada uma responsável por uma linha de títulos. E todo mundo precisava produzir mais do que nunca.

"Sugeriu-se/ordenou-se enfaticamente que o arco de histórias não deveria acabar tão rápido. Aí, essa simples e organizada história - com início, meio e fim - ganhou um fim aberto", diz DeFalco. "Ainda acredito que o problema começou quando a empresa me demitiu como editor-chefe e me substituiu por cinco editores-chefe que respondiam ao departamento de marketing e vendas. Um departamento de marketing e vendas pode lhe dizer como vender determinado título, mas é o editorial que deve estar encarregado de criar o material."

Na época, 1994, a Marvel ainda comprou sua própria distribuidora, enquanto as vendas caíam por todos os lados. Dois anos depois, entrou em processo de falência. Os problemas da editora só vieram a ser resolvidos no início desta década, com o sucesso dos filmes baseados em seus personagens e a editoria-chefe nas mãos de Joe Quesada.

As histórias da Saga do Clone, apesar de tudo, vendiam. Segundo Mackie e Quesada, as ordens foram para que aquilo continuasse. "A gerência pediu que fizéssemos alguma coisa - alguma coisa grande - que nos daria o equivalente à Morte do Superman, mas sem cadáveres", diz Mackie. Com isso, a Saga do Clone se estendeu por três anos e, segundo os autores, muito do que estava planejado no início se perdeu.

Apesar de tudo, as memórias dos dois quanto às histórias são positivas. DeFalco: "Acredito que uma história é julgada pelos efeitos que tem sobre os leitores. Se você lê uma história e não consegue lembrar o que aconteceu poucas horas depois, não foi uma história muito boa. Se, por outro lado, a história lhe assombra e prende-se em você e desperta emoções, isso é uma boa história. Faz um bom tempo desde que a assim-chamada Saga do Clone saiu e as pessoas ainda discutem-na e lembram cenas inteiras. Como escritor, eu não poderia estar mais feliz".

Spider-Man: The Clone Saga, com desenhos de Todd Nauck, começa a sair nos EUA em setembro.

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Estreia de As Crônicas de Nárnia: A Viagem do Peregrino da Alvorada é marcada


Poucos dias depois de contratar um roterista para a terceira das Crônicas de Nárnia, A Viagem do Peregrino da Alvorada, a 20th Century Fox e Walden Media oficializam a data do lançamento. Será em 10 de dezembro de 2010.

Michael Petroni atualmente retoca o texto de Richard LaGravanese, autor da versão mais recente da adaptação do clássico de C.S. Lewis.

A previsão é que as filmagens comecem entre julho e agosto. O diretor Michael Apted segue na função, com o diretor dos dois primeiros filmes, Andrew Adamson, agora na produção.

Crítica: Transformers 2: A Vingança dos Derrotados



Crítica feita por: Marcelo Hessel - www.omelete.com.br

Por um momento, por alguma razão, chegou-se a pensar que Michael Bay poderia dirigir algo que não fosse um típico filme de Michael Bay. Transformers: A Vingança dos Derrotados traz todo mundo de volta à realidade, na base da porrada. Com cinco minutos de filme já dá pra lembrar da inépcia do diretor de Pearl Harbor, A Ilha, Armageddon e do primeiro Transformers.

Primeiro, quando a narração de Optimus Prime reitera tudo aquilo que já está dito na imagem: os Autobots colaboram com o exército dos EUA em regime de sigilo para impedir que os Decepticons voltem a ameaçar o planeta. Logo em seguida, revemos Sam (Shia LaBeouf), prestes a entrar na faculdade, prestando juras de amor a Mikaela (Megan Fox) - a câmera de Bay circulando o casal em traveling, vai e volta, close-up e música melosa, como se já fosse o clímax dramático do filme.

O fato é que Bay filma tudo como se fosse clímax, ao longo de 2 horas e 27 minutos de projeção.

Os cacoetes estão todos lá: o herói acenando para um jato em câmera lenta, a donzela em contraluz, a propaganda patriótica do arsenal do exército. Problemas do roteiro do primeiro filme, como as subtramas desconectadas (tinha os hackers e o ministro, tinha Sam, tinha os militares etc.), são remendados da pior forma: colocando todos os personagens numa trama só. Portanto, espere ver os parentes todos de Sam correndo das explosões em slo-mo. É a famosa "diversão para toda a família".

Adicione aí mais uma dezena de robôs e... Bem, não dá pra dizer que os excessos de Transformers 2 são uma surpresa. De Michael Bay não se esperaria diferente. Ao fim da sessão para a impresa, o editor do Omelete Érico Borgo resumiu bem: "Parece que fui estuprado por um robô". Um, não, vários. É o robot gang rape.

O que não deixa de ser interessante para apreciadores do trash e masoquistas em geral. A falta de autocrítica (ou de noção mesmo) dos envolvidos chega a ser encantadora. Num plano, por exemplo, os carros estão atravessando um deserto. No seguinte, a paisagem já muda para cabras e mato rasteiro. Corta, e eles voltam para o deserto. Corta, e eles voltam para o cenário do mato ralo. Por muito menos Ed Wood foi eleito o pior cineasta de todos os tempos.

Continuidade pra quê, afinal? O desapego que Michael Bay tem com qualquer convenção cinematográfica (ou geográfica) que não sejam as suas próprias, trabalhado ao longo de uma uníssona carreira, alcança seu ápice aqui. Lá pelo meio do filme, quando John Turturro já mostrou a bunda e conversou em árabe com o Umpa Lumpa da Fábrica de Chocolate, chego a cogitar que Transformers 2 alcançou uma espécie de perfeição farrelliana, uma epifania do banal, onde tudo trabalha a favor da transgressão da forma e do conteúdo.

Seria genial se fosse uma transgressão consciente, o que não parece ser o caso.


domingo, 17 de maio de 2009

STAR TREK - Crítica


Fonte: Tv/Cinema News - Bom site, podem ir



Eu gostei, embora não tenha visto a série de 1966. É um bom filme do “futuro”.Os primeiros minutos do filme mostra o nascimento de James Kirk (Chris pine), a sua adolescência e depois, ele com 25 anos, ou seja, mostra a sua rebeldia.
O principio do filme repete-se uma hora depois, desta vez temos o filho, James Kirk a comandar a nave. Na primeira vez vemos George Kirk a morrer na nave para salvar a tripulação, e na segunda vez, vemos o filho, e ficamos naquela, será que ele morre? Vejam o filme…Outro ponto forte foi a participação de Leonard Nimoy (que faz de Spock na série Star Trek de 1966), mas desta fez de Spock do futuro.
A parte engraçada é o papel de Anton Yelchin (que faz de Pavel Chekov no filme) o seu sotaque russo faz rir qualquer um.No final do filme ficamos com a sensação que vai haver o 2.

Cinema em 2010 e 2011 - LISTA



A Variety revelou uma lista hoje com os maiores filmes que já entraram em produção de cada distribuídora. Os filmes irão lançar entre 2010 e 2011, mas já estão criando bafáfá.
Confira a lista abaixo e clique nos links para saber mais sobre os filmes que já possuem informações. Divirta-se:
COLUMBIA
» Zombieland (de Ruben Fleischer)»

Edwin A. Salt (com Angelina Jolie)»

Besouro Verde (Stephen Chow e Seth Rogen)
DISNEY
» Alice no País das Maravilhas (de Tim Burton) »

T2ron (sequência de Tron)»

Mars Needs Moms (de Robert Zemeckis)»

The Sorcerer's Apprentice (de Jon Turteltaub com Nicolas Cage)»

Motoqueiros Selvagens 2
FOX
» Avatar (de James Cameron)»

Date Night (de Shawn Levy com Steve Carell e Tina Fey)»


Ramona»

Percy Jackson and the Lightning Thief (de Chris Columbus)»


Casamento em Família
MGM
» The Cabin in the Woods» Fama (remake)»

The Matarese Circle (de David Cronenberg)»

RoboCop (remake)
MARVEL
» Homem de Ferro 2 (com Robert Downey Jr.)»

Thor (de Kenneth Branagh)
MIRAMAX
» Man on a Train
NEW LINE
» Torrente» Sex and the City 2»


Gears of War (de Len Wiseman)
PARAMOUNT
» Footloose (de Kenny Ortega com Zac Efron)»

The Last Airbender (de M. Night Shyamalan)»

Um Tira da Pesada 4» Us and Them
UNIVERSAL
» Scott Pilgrim vs. the World (de Edgar Wright com Michael Cera)»

Comédia sem título de Nancy Meyers com Meryl Streep e Alec Baldwin»

BioShock (de Gore Verbinski)»

Nottingham (de Ridley Scott com Russell Crowe)
WARNER BROS.
» Human Factor (de Clint Eastwood com Morgan Freeman e Matt Damon)»

Jonah Hex (de Mark Neveldine e Brian Taylor)»

Harry Potter e as Relíquias da Morte (de David Yates e dividido em duas partes)»

Book of Eli (com Denzel Washington)»

Fúria de Titãs (de Louis Leterrier)»

Suckerpunch (de Zack Snyder)

Olho Borboleta Contra A Pirataria


Lançamos uma campanha contra a pirataria :


Os Dvds originais são caros porque também custaram para serem feitos - mídia , design , direitos autorais e sem falar do lucro - . Quando você compra Dvds piratas é a mesma coisa que você estivesse roubando o dinheiro e o esforço de quem preparou o filme . Se isso não muda sua opinião , procure se colocar no lugar das pessoas que preparam os Dvds e esperam uma gratificação pelo trabalho . Você gostaria de ser roubado ?Pense nisso ...

Capitão América - O filme


Certas histórias para filmes são complicados de se abordar, especialmente devido à sua temática que pode não ser tão popular. Um caso que pode ser usado como exemplo é o filme dos Comandos em Ação, cuja produção vai enfrentar este problema devido ao inevitável(ou quase) apelo patriótico americanizado em demasia que os personagens apresentam, e que pode incomodar as platéias ao redor do mundo. Leia mais aqui.Mas agora, a questão é que está se falando de um filme sobre um personagem que praticamente resume isso sozinho: O Capitão América, amado por muitos e odiado por outros, e que recentemente morreu na minissérie Guerra Civil (ah,você não sabia?Foi mal).Capitão América é o alter ego de Steve Rogers, um personagem de HQ da Marvel Comics. Foi criado por Joe Simon e Jack Kirby, apareceu pela primeira vez em Captain America Comics #1 (Março de 1941).O Capitão América foi o maior de uma onda de super-heróis surgidos sob a bandeira do patriotismo norte-americano, que foram apresentados ao mundo pelas companhias americanas de histórias em quadrinhos, durante os anos da Segunda Guerra Mundial. Ao lado de seu parceiro Bucky, o Capitão América enfrentou as hordas nazistas durante a Segunda Guerra Mundial, mas o herói caiu na obscuridade após o fim dos conflitos.Em 1964, a Marvel reviveu o Capitão América ao revelar que ele tinha caído de um avião experimental no Atlântico Norte nos últimos dias da guerra e que passou as últimas décadas congelado, num estado de morte aparente (”suspended animation”). O herói ressurgiu com uma nova geração de leitores como o líder de um grupo de super-heróis conhecido como os Vingadores e em novas histórias sólo.O caso é o seguinte: Kevin Feige, presidente de produção da Marvel, confirmou recentemente que o filme do supersoldado americano é a prioridade após o novo filme do Hulk, e deve ser lançado em 2009. O roteiro está sendo escrito por David Self, que escreveu Estrada Para perdição (também adaptação de quadrinhos). Tanto Hulk quanto Capitão América serão distribuídos pela Paramount Pictures.O filme deverá ser 50% ambientado no presente e outros 50% na Segunda Guerra Mundial. Mas, a maior preocupação não é essa, mas sim a mesma do filme dos G.I. Joe: Como fazer um herói como o Capitão aparecer nos cinemas, num momento em que a imagem dos EUA é extremamente negativa, depois de tantos tiros no pé da atual admnistração?

Um pouco sobre Logan/Wolverine


Em época de filme do herói e de desenho novo , decidimos colocar um pouco sobre o mutante de adamanttium :


O pouco que se sabe do passado de Wolverine é que seu nome verdadeiro é James Howlett e que ele nasceu no fim do século XIX, em meio a uma família rica, mas totalmente disfuncional, no Canadá. Logo na puberdade, sua vida virou do avesso: uma briga com o filho do caseiro, chamado Cão, resultou no suicídio de sua mãe e na sua fuga de casa, junto à amiga Rose, para viver e trabalhar na Colúmbia Britânica. A tranqüilidade dos dois não durou muito: em meio a uma briga com Cão, que os havia descoberto, James acidentamente matou Rose com suas garras – em uma das primeiras manifestações de seu estranho esqueleto mutante.A partir daí, o histórico de Wolverine é complicado. Ele pode ter sido um samurai no Japão, um agente do CIA ou um soldado na II Guerra Mundial, ou todas estas coisas juntas. A única coisa certa é que, com a idade física de aproximadamente 30 anos – ele envelhece lentamente, devido a seu fator de cura -, Logan (este era o nome que usava agora) foi seqüestrado por cientistas do programa Arma X, cujos experimentos resultaram no revestimento dos ossos de Wolverine com adamantium.O herói ficou louco com o processo. Ainda mais porque, junto ao projeto, os cientistas injetaram diversas lembranças falsas na sua mente, para que ele nunca descobrisse seu passado antes da experiência. Após libertar-se de seus captores, ele vagou como um animal raivoso pelas florestas do Canadá, até ser descoberto por James e Heather Hudson, o casal que estava trabalhando para criar uma equipe de super-seres para o Canadá.Wolverine acabou virando um dos primeiros heróis do país, junto ao Departamento H. Ele deixou a equipe, porém, quando recebeu um convite do Professor X para juntar-se aos X-Men. Com exceção de alguns períodos, ele atua junto à equipe até hoje.Nos últimos anos, Wolverine busca incansavelmente a verdade sobre sua história. Um dos resultados do evento Dinastia M foi ele lembrar boa parte de seu passado, mas ainda é necessário juntar peças para confirmar seus mais de 100 anos de vida. Em paralelo, ele uniu-se à nova formação dos Vingadores.

Porquê o nome "Olho Borboleta" ?


Criamos o blog com esse nome sem ter motivo .

Encontramos a imagem na Internet , achamos legal e colocamos .

Muitas coisas hoje em dia também tem nome sem sentido : Google ( óculos de mergulho ?!) , Mamonas Assasinas (Ham ?) , JQuest ( Baseado em Jonny Quest , aquele desenho Hanna-Barbera) e muito mais !

Mês passado , encontramos o sentido para o nome idiota deste blog fuleiro ( rsrsrsrs - estamos rindo da nossa própria miséria !)

Muitas pessoas colocam uma proteção diante dos olhos e não estão atentas pro mundo . Temos que estar de olhos abertos para tudo e muitas pessoas formam em seu pisicológico uma espécie de casulo ( como as lagartas que constroem um casulo para a metarmofose ) e não ficam atentas a tudo . O nosso blog te deixa atento para o mundo do Cinema , para o mundo dos Livros e para o mundo dos HQs . Todos os que tem um casulo diante dos olhos tem de tirá-lo e deixar a borboleta sair , estando de olhos abertos para tudo !!!!!!!!!!!!1


Abração , não deixa de nos visitar , de curtir o blog e de mandar e-mails : olhoborboletafilmes@yahoo.com.br


FUIZ !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Tradução de The Times They Are a - Changin


Você já assistiu Watchmen ?

Se sua resposta é sim , você lembra da música dos créditos iniciais ?

É uma música muito boa , cantada por Bob Dylan. Eu assisti o filme no cinema e quando ouvi a música e aqueles créditos ( para mim , os melhores que um filme pode ter - simplesmente perfeitos) eu me arrepiei todo e senti vontade de chorar ! A música era perfeita para o início do filme . Se você ainda não assistiu , vá no You Tube e procure algo tipo : "Watchmen - opening credits" e assista o vídeo e ouça a música e pronto ! Depois , veja a tradução :


Venha se reunir povo por onde quer que andem

E admitam que as águas que nos cerca se elevaram

Aceitando isto Logo estaremos ensopados até os ossos

Se o tempo para você vale salvar

Então é melhor começar a nadar

Ou você afundará como uma pedra

Pois os tempos, eles estão mudando

Venham escritores e críticos

Que profetizam com suas canetas

E mantenham os olhos abertos

Que a chance não se repita

E não fale cedo demais pois a roda continua girando

E não há como saber quem será nomeado

Pois o perdedor de agora

Estará mais tarde a ganhar

Pois os tempos, eles estão mudando

Venham senadores, congressistas, respondam ao chamado

Não aglomere na porta, não congestione o corredor

Pois aquele que se machuca será aquele que atravanca

Existe uma batalha lá fora urrando

Logo ela estará sacudindo suas janelas

E tremendo suas paredes

Pois os tempos, eles estão mudando

Venham mães e pais por toda a terra

E não critiquem o que não consegues compreender Seus filhos e filhas

Estão além de seu comando

Sua velha estrada está rapidamente deteriorando

Por favor saia da nova

Se você não pode contribuir

Pois os tempos, eles estão mudando

A linha foi traçada, a maldição foi praguejada

O lento agora mais tarde será veloz

E o presente agora mais tarde será passado

A ordem rapidamente se desbota

E o primeiro agora

Mais tarde será o último

Pois os tempos, eles estão mudando


Contribuição: ViNiCiUs (viniciuscarmona@bol.com.br)

sexta-feira, 10 de abril de 2009

God Of War - Trailer Olho Borboleta

Homem - Aranha , Um Novo Dia - Mistérios serão revelados em 2010



Em sua coluna semanal no MySpace, o editor-chefe da Marvel Joe Quesada disse que, após o "retiro" anual de escritores do Homem-Aranha, ficou decidido que os mistérios em torno de "Um Novo Dia" (Brand New Day) - a fase atual de histórias do aracnídeo - só serão revelados em 2010.
O motivo da demora, segundo Quesada, é que ainda há várias histórias para contar antes daquela que revelará o que realmente aconteceu em "Um dia a mais" (One More Day), a controversa história que reformulou a vida do personagem.
"Já falei várias vezes que ocorreu apenas uma grande mudança em decorrência de Um Dia a Mais: o casamento [de Peter e Mary Jane] nunca aconteceu, e finalmente vamos contar essa história em Amazing Spider-Man. Mas agora posso soltar um pouco mais de informação, enquanto vamos chegando mais perto. Há uma segunda coisa, e das grandes, que não aconteceu por conta de Um Dia a Mais", escreve Quesada, sem dar detalhes.
Atualmente o arco "Um Novo Dia" está sendo publicado no Brasil. Já o anterior, "Um Dia a Mais", não custa lembrar, apagou parte do passado de Peter Parker para que, num acordo com Mefisto, ele pudesse salvar a vida de Tia May. Pelo visto, de acordo com o que diz Quesada, não é só o casamento com Mary Jane que de importante foi deletado da memória do herói.
O "retiro" de criadores do Aranha incluiu Mark Waid, Marc Guggenheim, Joe Kelly, Zeb Wells, Bob Gale e Fred Van Lente, os escritores que atualmente cuidam da série Amazing Spider-Man - que sai três vezes por mês nos EUA. Nos encontros, decide-se um mapa de histórias do aracnídeo para o próximo ano.

Especial - A Caverna do Dragão - O misterioso desenho animado sem fim


Os anos 1980 produziram desenhos animados memoráveis: Thundercats (1985), He-Man (1983), Comandos em Ação (1983), Os Ursinhos carinhosos (1985)... todos apareceram na primeira metade daquela década. Na mesma época também surgiu a animação Dungeons & Dragons, que tornou-se um enorme sucesso mundial e, até hoje, é um dos desenhos mais comentados na Internet e em rodas de amigos.
Batizada por aqui como Caverna do Dragão, a aventura tem como base o popular
RPG Dungeons & Dragons, criado por Ernest Gary Gygax em 1974. Originalmente, o programa - que tinha como produtora a Marvel Entertainment Group - seria intitulado Swords and Sorcery e não possuia a licença da TSR (empresa dona da marca D&D). Recusado pela emissora, o desenho voltou para a prancheta. Um ano depois, a Marvel assinou contrato com a produtora do jogo e a aventura foi totalmente remodelada pelo roteirista Dennis Marks, que pôde utilizar conceitos do RPG e o título oficial: Dungeons & Dragons. Mais tarde, o programa foi lapidado por Mark Evanier, conhecido quadrinhista que colaborava com Sergio Aragonés nas histórias do bárbaro Groo.
Caverna do Dragão foi exibido pela primeira vez na rede de televisão norte-americana CBS em setembro de 1983. A aventura segue alguns dos estereótipos dos primeiros RPGs, mas adiciona elementos dramáticos ao usual "grupo de aventureiros numa terra estranha".
Na trama, Hank, Presto, Eric, Diana, Sheila e o jovem Bobby vão, certa noite, a um parque de diversões em sua cidade. Porém, ao entrarem em uma montanha russa chamada "Dungeons and Dragons", o grupo é transportado magicamente a um misterioso mundo medieval com dois sóis, povoado de criaturas horrendas, cenários de fantasia e perigos terríveis. Atordoados e indefesos, os seis são recepcionados por uma estranha figura: o enigmático anão chamado Mestre dos Magos (Dungeon Master). Condoído, o mestre fornece a cada um dos amigos um artefato místico, que pode ser usado para combater os perigos do local e que serão cruciais na busca do grupo pelo portal que os levará de volta para casa. Vale notar que o papel do personagem se confunde com o do "Mestre" dos role playing games, jogador que controla a ação e fornece as missões para o grupo.
Dessa forma, cada um dos jovens torna-se um tipo diferente de personagem dos RPGs. O destemido Hank (o arqueiro) recebe um arco que lança setas de energia. O atrapalhado Presto (o mago) ganha um chapéu capaz de fazer mágicas. O resmungão Eric (o cavaleiro) é equipado com um escudo capaz de refletir qualquer ataque. Diana (a acrobata) empunha um cajado extensível que amplia suas habilidades acrobáticas. Os irmãos Bobby (o bárbaro) e Sheila (a ladra) recebem uma destrutiva clava e uma capa invisível, respectivamente.
Juntos, os seis amigos e suas habilidades complementares são capazes de enfrentar qualquer ameaça, mesmo as mais terríveis, como o cruel Vingador, um feiticeiro demônio com asas de morcego cujo passado está ligado de alguma forma ao do Mestre dos Magos. O objetivo principal de tal criatura é roubar os seis artefatos mágicos dados aos jovens e ele não mede esforços para atingi-lo. Principal vilão do desenho, o Vingador conta com um servo sombrio, que passa boa parte do tempo espionando os garotos, e seu ponto fraco é o dragão de cinco cabeças Tiamat.
Aventura sem fim
Além da aventura fantasiosa, o desenho é bastante lembrado pelos dilemas morais enfrentados pelos protagonistas. Em mais de uma ocasião, eles encontraram uma passagem de volta para casa e não puderam atravessá-la pois estavam empenhados em alguma causa mais nobre no mundo fantástico. Todavia, seu maior estorvo era mesmo o Uni, o filhote de unicórnio adotado por Bobby, que teria que ser deixado para trás numa eventual fuga para a realidade. O bicho também estava sempre metido em confusão, o que sempre causava o grito de desespero de seu dono: "Uuuuuuniiiiiiiiiiiiiiiiiiii!!!".
O desenho teve três temporadas e apenas 27 episódios no total. Na época, não era comum a criação de um episódio final de encerramento de telesséries e desenho animados, portanto, todos os rumores sobre um suposto "último capítulo" que circulam até hoje na Internet são totalmentes falsos. Não existe tal desenho e certamente nenhum "amigo do amigo" jamais o assistiu!
Entretanto, Karl Geurs, um dos produtores de D&D chegou a encomendar na época um episódio final, que foi entregue em 1985 para o estúdio por Michael Reaves, um dos roteiristas da série. Infelizmente, esse capítulo derradeiro das aventuras dos seis amigos jamais foi produzido e não saiu do papel.
Na aventura final, disponibilizada uma década mais tarde pelo escritor, o Mestre dos Magos e o Vingador chegam a um entendimento. Para colocarem um fim nas homéricas batalhas, empreenderão um último - e grandioso - teste aos seis aventureiros. Se vencerem, eles poderão voltar para casa, sem surpresas. Se falharem, além das armas também perderão as vidas.
O capítulo começa com o grupo às voltas com uma gigantesca hidra, que quase consegue ter êxito onde o Vingador falhou. Prestes a perecerem, os seis avistam o Mestre dos Magos - que se recusa a ajudá-los. Com sorte, eles acabam com a criatura, mas sua fé no Mestre fica terrivelmente abalada. Mais uma vez sem rumo, Hank, Presto, Eric, Diana, Sheila e Bobby recebem a vista do Vingador, que vem em paz. Numa rápida conversa, ele sugere que o Mestre dos Magos sempre foi o causador da desgraça deles: "por que vocês acham que seus conselhos sempre levam vocês a batalhas?". Dito isso, o vilão propõe uma missão que, se bem sucedida, garantirá ao grupo a passagem de volta para casa: destruirem uma chave guardada numa tumba na fronteira do mundo.
A novidade divide o grupo. Eric, Presto e Sheila decidem ajudar o Vingador, enquanto Hank, Diana e Bobby permanecem fiéis ao antigo mentor. Começa uma corrida até o local da torre, que quase acaba em desastre. Quando Hank dispara uma flecha para tentar a atrasar o outro grupo, Eric a reflete, fazendo-a cair dentro de um vulcão, que entra em atividade. Por pouco o cavaleiro, a ladra e o mago não morrem na lava e o desespero toma conta dos seis, que acabam percebendo que sua separação só trará problemas. Quando enfim decidem entrar na tumba, os amigos deparam-se com um visão perturbadora. A figura do Vingador estampa o sarcófago, mas sem as asas, chifres e presas. Dentro do caixão está a chave que devem destruir. Depois de uma dramática luta com uma criatura ameba gigante e da aparente morte de Hank (!), Eric decide honrar o último desejo de seu amigo e não destrói a chave, como queria o Vingador. Ele prefere utilizá-la para abrir uma porta que havia dentro da tumba. O resultado é cataclísmico: raios começam a destruir as fortalezas do mal, portais são abertos em diversos pontos do planeta e levam raças inteiras de volta para suas casas e o Vingador é desintegrado. Em seu lugar, surge a figura do sarcófago!
No final, o próprio Vingador - em sua nova versão - explica que ele havia escolhido seguir um mestre maligno há muito tempo e que foi totalmente dominado por ele, transformando-se numa espécie de diretor da masmorra dimensional que era aquele mundo. Sua essência estava trancada na tumba - o único lugar do planeta onde o Mestre dos Magos - seu PAI - não podia entrar. Ao abrir a porta, Eric liberou a essência e todo o mal que ele tinha realizado se dissipou. Depois de reencontrarem Hank - que estava vivo - os seis amigos param em frente à porta que os levará para casa. "Mas claro que vocês podem ficar para nos ajudar a acabar com tudo de ruim que ainda existe por aqui", oferece o Mestre. Antes que a resposta seja dada, a cena abre, mostrando o exterior da tumba, a planície e diversos cenários do mundo de Caverna do Dragão. O episódio acaba assim... sem sabermos se Hank, Presto, Eric, Diana, Sheila e Bobby decidiram voltar para casa ou se estão - até hoje - lutando ao lado do Mestre dos Magos e seu filho, para a libertação total do mundo transformado em prisão pelo mestre maligno do Vingador.
O roteiro completo pode ser encontrado
aqui (em inglês).
Outra prova do apelo do desenho são os boatos que freqüentemente surgem sobre uma possível adaptação para o cinema. Não há qualquer fundo de verdade nessa história também. O único Dungeons & Dragons que existe nas telonas é mesmo o terrível filme de 2000 (leia resenha
aqui), que ganhará uma continuação em breve, com produção de Joel Silver (Matrix). Uma pena, sem dúvida... para os fãs brasileiros, resta apenas aguardar o lançamento dos DVDs de Caverna do Dragão por aqui. A primeira temporada está sendo lançada na Inglaterra e ainda permanece inédita até mesmo nos Estados Unidos.



Homem-Aranha , Hulk e Homem de Ferro em um filme só !!!


Acalme-se , não é o que você está pensando . Não e um filme de cinema , e sim um curta , dividido em três partes . Ele está em um site alemão ,com o símbolo da Marvel Kids . Se produzesem um filme com essa idéia , me Deus !! Seria loucura geral !!
Bem , se você quiser dar uma olhada , é só ir no site ( que não tem legenda em português , tá ? ) :

http://www.dobschat.de/v20/index.php/dobschat/entry/iron-man-spider-man-hulk/